La Fazenda Guarani: arqueología e historia indígena de un campo de concentración en Minas Gerais, Brasil

Contenido principal del artículo

Pedro Fermín Maguire
Marcos Bernardes Rosa

Resumen

Durante la Dictadura Civil-Militar brasileña (1964-1985) la Policía Militar de Minas Gerais organizó la Guarda Rural Indígena - GRIN (1969-1974) y las ‘cárceles indígenas’ (1968-1979) que concentraron torturas, desapariciones, trabajos forzados y prisiones arbitrarias en dos localizaciones: el ‘Reformatório’ instalado en los territorios Krenak y la ‘Fazenda Guarani’. En este trabajo exploramos la historia de la segunda y menos conocida ‘cárcel’, instalada en una antigua explotación esclavista, y que fue reconocida Tierra Indígena del pueblo Pataxó. A partir de las casas, territorialidades y ambientes construidos por este pueblo exploramos la rearticulación de la cultura Pataxó, el lugar de las antiguas prisiones, su historia y su inquietante aura.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Fermín Maguire , P., & Bernardes Rosa, M. (2022). La Fazenda Guarani: arqueología e historia indígena de un campo de concentración en Minas Gerais, Brasil. Millars. Espai I Història, 2(53), 25–53. https://doi.org/10.6035/Millars.2022.53.2
Sección
DOSSIER

Citas

AMOROSO, Marta (1998), Catequese e Evasão: Etnografia do Aldeamento Indígena São Pedro de Alcântara, Paraná (1855-1895), USP, São Paulo.

BERBERT, Paula (2017), Para nós nunca acabou a ditadura: instantâneos etnográficos sobre a guerra do Estado brasileiro contra os Tikmũ’ũn_Maxakali, UFMG, Belo Horizonte.

BIGIO, Elias dos Santos (2007), “A ação indigenista brasileira sob a influência militar e da Nova República (1967- 1990)”, Revista de Estudos e Pesquisas, FUNAI, vol. 4(2), pp.13-93

BUCHLI, Victor & LUCAS, Gavin (2001), Archaeologies of the Contemporary Past, Routledge, London and New York.

CAIXETA DE QUEIROZ, Carlos (1999), Punição e Etnicidade: estudo de uma ‘Colonia Penal Agrícola’, UFMG, Belo Horizonte.

CARDOSO, Thiago (2016), Paisagens em transe: uma etnografia sobre poética e cosmopolítica dos lugares habitados pelos Pataxó no Monte Pascoal, Universidade Federal de Santa Catarina (Tesis de doctorado no publicada), Florianópolis.

CICCARIONE, Celeste (2018), “The Guarani Farm: Indigenous narratives about removal, reclusion and escapes during the military dictatorship in Brazil”, Vibrant. Dossier Gramáticas de la (post?) violencia: identidades, guerras, cuerpos y fronteras, 1-22.

CLASTRES, Pierre (1978), La Sociedad contra el Estado, Monte Ávila, Barcelona.

CNV – COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE (2014), Informe, Brasil, Brasília.

CONNERTON, P. (1989), How Societies Remember, Cambridge University Press, Cambridge.

CORREA, J. (2000), A Ordem a se preservar: A Gestão dos Índios e o Reformatório Agrícola Indígena Krenak, Disertación de Maestría Inédita, Rio de Janeiro.

CORREA, J. (2003), “A Proteção que Faltava: O Reformatório Agrícola Indígena Krenak e a Administração estatal dos Índios”, Arquivos do Museu Nacional, Rio de Janeiro, 129-146.

DA CRUZ, A. (2015), A Memória Viva das interações entre os povos parentes Maxakali - Pataxó, Belo Horizonte, UFMG. Trabajo de fin de Curso no publicado, Belo Horizonte.

DOS SANTOS, Adreano (2020), O Deslocamento dos Pataxó para Minas Gerais: Formação da Aldeia Imbiruçu dentro da TI Fazenda Guarani, Trabajo de fin de curso de Formación Intercultural de Profesores Indígenas no publicado, UFMG, Belo Horizonte.

FERMÍN MAGUIRE, Pedro Pablo (2020) “Por una arqueología de las ‘cárceles indígenas’ de Minas Gerais, Brasil en Arqueología de la Dictadura en América Latina y Europa en MARÍN SUÁREZ, Carlos; ROSSIGNOLI, Bruno; TEJERIZO, Carlos. (p. 94-112) Bar Publishing, Londres. (2022), ‘Foi a escravidão!’ Uma arqueologia de duas cadeias de exceção em Minas Gerais, Brasil (1968-1979).Tesis doctoral no publicada. UFMG. Disponible en https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/45386 Último acceso 22.10. 2022

FILHO, Antonio Jonas (2015), Sobre os viventes do Rio Doce e da Fazenda Guarany: Dois presídios federais para índios durante a Ditadura Militar, Pontifícia Universidade de São Paulo (Tesis de doctorado no publicada), São Paulo.

FOLTRAM, Rochelle (2017), O Estado Militar e as Populações Indígenas: Reformatório Krenak e Fazenda Guarani, Disertación de Mestrado de la Universidade Federal dos Vales de Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina.

FREITAS, E. (2011), “A Guarda Rural Indígena – GRIN. Aspectos da Militarização da Política Indigenista no Brasil”, Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH, São Paulo, julho 2011, pp. 1-26.

GERAIS, Minas (2017), Relatório da Comissão da Verdade do Estado de Minas Gerais, Comissão da Verdade de Minas Gerais, Belo Horizonte.

INGOLD, Timothy (2000), “The Temporality of the Landscape”, en THOMAS, Julian (ed.), Interpretive Archaeology: a reader, Leicester University Press, London and New York, pp. 510-530.

LÉVI-STRAUSS, Claude (1993), Antropologia Estrutural Dois, Tempo brasileiro, Rio de Janeiro.

MALINOWSKI, Bronislaw (1932), Crime and custom in savage society, Percy Lund Humphries & co, Londres.

MESKELL, L. (2009), Cosmopolitan Archaeologies, Duke, Durham and London.

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, (MPF). (2015), Informe Ação civil pública com pedido de antecipação de tutela, no 64483-95.2015.4.01.3800 de 10.12.15. Disponible en: http://www.mpf.mp.br/mg/sala-de-imprensa/ docs/acp-reformatorio-krenak.pdf. Último acesso: 31.07.17.

OLSEN, Björnar (2010), In Defense of Things. Archaeology and the Ontology of Objects, Altamira Press, Lanham New York, Toronto, Plymouth

OLSEN, Björnar (2012), “Symmetrical Archaeology”, en HODDER, I. (ed.), Archaeological Theory Today, Polity, Cambridge, pp. 208-228.

PARRA, Lillian; PINHEIRO, Maíra; CARDOSO, Tiago. “Retomadas em movimento: notas sobre a territorialização Pataxó” Simpósio Internacional de Geografía Agrária. Geografia das Redes de mobilidade social na América Latina. Curitiba, 1 a 5 de novembro de 2017.

PACHECO DE OLIVEIRA, João (1988), Uma etnologia dos “índios misturados”?: situação colonial, territorialização e fluxos culturais. MANA 47-77.

PATAXÓ, Lucidalva (2011), Agohó Lua Pataxó, UFMG, Belo Horizonte.

RODRIGUES, Ludimilla (2013), Paisagens Culturais Alternativas no Brasil: Contemporâneo e Vivência espacial da Comunidade Indígena Krenak do Sudeste, UFMG, Belo Horizonte.

ROSA, Marcos (2019), Povos Indígenas e Poder Tutelar na Ditadura Civil-Militar (1964-1985): Etnografia de um Processo Judicial, Universidade Federal de Minas Gerais, Dissertación de Maestría no publicada, Belo Horizonte.

SOTTO MAIOR, Leila y BRAGA I GAIA, Sara (2015), Relatório Circunstanciado de Identificação. Terra Indígena Comexatibá (Cahy/Pequi), Prado, FUNAI, Bahia.

SOUZA, Fabiano (2015), Os Pataxó em morros brutos e terras fanosas, UFSCAR, São Carlos.

VALENTE, Rubens (2017), Os Fuzis e as Flechas: história de sangue e resistência indígenas na ditadura, Companhia das Letras, São Paulo.

VELAME, Fábio (2010), “Kijemes: Arquiteturas Indígenas Pataxó da Resistência ao Espetáculo”, en VI ENECULT: Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, UFBA, Salvador.

VIEGAS, Susana de Matos (2007), Terra Calada. Os Tupinambá na Mata Atlântica do Sul da Bahia, 7 Letras, Rio de Janeiro.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo (2017), Os Involuntários da Pátria. Reprodução de Aula pública realizada durante o ato Abril Indígena, Cinelândia, Rio de Janeiro 20/04/2016, Aracé. Direitos Humanos em Revista, Vol. 4 num. 5, Disponible en: https://arace.emnuvens.com.br/arace/article/ view/140/75 Último acceso: 21.10.2022